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PsiSono e Responsabilidade Social


No dia 22 de agosto de 2016, o PsiSono, representado pela psicanalista e psicóloga do sono Laura Castro e por mim, esteve no Sesi Jundiaí, contribuindo para refinar questões sobre qualidade de vida, saúde e sono, grades do Programa Meu Novo Mundo nas Oficinas de Desenvolvimento Profissional, Pessoal e Cidadania.

Meu Novo mundo é um programa de inclusão social que estabelece um vínculo entre as pessoas com deficiência (PcD) e as empresas, por meio da capacitação e aprendizagem do SENAI-SP e SESI-SP. Está presente em 18 cidades do estado de São Paulo, com 30 empresas parceiras nacionais e multinacionais e 382 Pessoas com Deficiência contratadas.

Laura dedicou voluntariamente seu tempo (de vigília e sono!) para ministrar um divertido, informativo e reflexivo bate-papo para 22 jovens e adultos , distribuídos em duas turmas no período matutino e vespertino.


“Uma daquelas experiências inesquecíveis que a gente tem na vida! Que proporcionam o encontro com perspectivas absolutamente singulares e transformadoras. ” Disse Laura.

Entre uma fase e outra do ciclo sono-vigília, passando pelas informações do sono em animais, vale destacar os assuntos e questões levantados pelos aprendizes durante a palestra.

Vários se queixaram sonolentos, outros deflagraram ter sono leve e serem ansiosos. Curiosidades referentes ao sonambulismo e influências do álcool, suco de maracujá, café e medicamentos foram apontadas. As atividades oníricas também mereceram destaque na demanda da plateia: “O que são os pesadelos?”; “ Por que sonhamos coisas que parecem desconexas?”; “E os sonhos premonitórios?” e a provocativa : “Você (Laura), a ciência acham que o sonho do cego tem imagens?”

Assim, pensar nas influências e impactos do cotidiano medicamentoso, no discurso àqueles que a influência de luminosidade não faz sentido algum por serem cegos totais com prejuízos no nervo óptico ou o despertar daqueles que não ouvem o despertador é, antes de tudo, um exercício de cidadania e inclusão.

O sono faz questão em nós, basta oportunizarmos o discurso.

Ele é parte importante da engrenagem da vida. Dormimos, comemos, respiramos. O sono é preciso ser falado, costurado em sentido. Ele é tão vivo e processual quanto a digestão, a lágrima, o suor, o ciclo menstrual. Apenas nosso “eu” sai de cena, mas não somos apenas consciência e controle. Se pensarmos, por vezes, não sabemos tudo. E quem sabe e estudou, agradecemos por nos contar...

...e Laura compartilhou. Tenho certeza que a sua aula, este espaço gentilmente promovido, sensibilizou o público para a construção de atitudes positivas e discursos um pouco mais apurados, conscientes sobre aquilo que podemos até não ver, escutar ou interpretar, mas certamente, sentimos (e vivemos).

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