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Foto do escritorLaura Castro

Carneria do REM: a cada lavada de mão, um carneiro a menos

Quando me deparei com esta imagem, me disparou uma cadeia de associações tão desenfreante!

Me peguei rindo e franzindo ao mesmo tempo.

Pode até soar um chiste, carneirinhos ensaboados pelo ralo. Não fosse a ideia de um pastor lamentando com seu cajado a praga que se alastra sobre o seu rebanho.


A cada lavada de mão, mais um carneiro afogado.

Uma pandemia de realidade real ensaboando o REM, repetidas vezes!


Como arde os olhos de ver todo aquele rebanho que você já contou antes de dormir, pulando a cerca de volta para o monte da civilidade!


Está chovendo carneiro ensaboado do céu.


- Ensaboado não, alguém retruca, isso é puro álcool gel!


Justamente! Dá até vontade de mandar pegar a máscara e usar de pano pra limpar o meio do buraco já rachado do ralo do banheiro da casa da bendita da tua mãe.


- Calma aí sô...!

Não é possível! Ou então tem gente lá em cima tirando o pó do pelego.

Ouvi essa outro dia, dá vontade mesmo de acreditar. Há de haver uma explicação pra tanta ensaboação.


- Será que limpa? Será multi a ação desse tal de corona? É sabão dos bão?


Carneiros estão escorregando a rolar, não dá nem tempo de contar!

Essa D19 chegou pra espumar, em surtos de olhos cada vez mais rápidos.

Mas..., sós, se movimentam mal, maus se movimentam, em sincronia, a cada nova e bizarra ação.

Uma atroz densidade de debilidade, cheia de poder e furor,

Chega a dar saudade!


- É verdade, lembra daquela mandioca de vento, fritinha na manteiga pré-sal?


Ãh?! Mandiopan?

Nossa, se eu te contar onde é que eu comia mandiopan.

Como eu queria lembrar o nome da dona daquele restaurante chinês que a gente sempre ia.

...... a M! Abre parênteses (piada interna) se eu te contar, nossa senhora, há de intervir!

Daquelas lembranças da infância que só quem tava perto vai fazer semelhança.

De repente até volta aquele sossego dessincronizado, abraça o REM mesmo ensaboado.

Vai pensando nessa tabuada onírica!

- Falou em pelego, contando carneiros, pensei, vai ver que é em cavalgada que estejam lá em cima, devem tá batendo em retirada, desertando e deserdando a terra!


Quantos carneiros hão de ser necessários?

Se você não sabe o que é pelego, segundo o Wikipédia, é uma peça típica dos arreios gaúchos usados no Sul do Brasil e na Argentina, feito de couro de carneiro ou ovelha, com sua lã, usado sobre a sela, para permitir ao cavaleiro uma cavalgada mais confortável.


Pois é, então, e aí você pensa, com toda essa espumação, selvageria, se isso é ou não cavalgaria.


- Não seria boi-à-deria? Quer dizer, uma mórbida, mas real carne-r-i-a!

Até quando vai durar essa pandemia?


É, não sabemos, mas quando você sonha, escreve, faz árvore de significante dos sonhos,

Ainda que a metonímia possa ficar sem fim, os sentidos vão brotando sim, é pura inspiração dos sentidos!


No PsiSono se trabalha assim.

Contando carneiros reais que já cansaram de repetidamente rolar, pular, pra lá, pra cá. alguma coisa tentando falar,

Muita gente não consegue parar de ensaboar, automatiza 'carneiros contar',

Com sofrimento às vezes, mas espera desavisadamente um carneiro escorregar,

Só que sem instrumentos para realmente ouvir ou saber qual significado dar.

Seja bem-vind@!

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